Disputa de guarda gera confusão, ameaça e tentativa de agressão em Guajará-Mirim


Fonte:Hashtag24horas

Uma disputa pela guarda de uma criança quase terminou em agressão física na manhã desta terça-feira (22), em Guajará-Mirim (RO). A Polícia Militar foi acionada por volta das 8h30 para atender uma ocorrência de ameaça e vias de fato no bairro Tamandaré.

De acordo com o boletim de ocorrência, a avó materna da menor, que detém atualmente a guarda provisória da criança, relatou que estava em casa quando a mãe da menina chegou ao local alegando estar de posse de uma nova decisão judicial que lhe concederia novamente a guarda da filha. No entanto, segundo a avó, nenhum documento oficial foi apresentado para comprovar a afirmação.

Em contrapartida, a comunicante apresentou à equipe policial uma cópia da decisão judicial vigente que comprova sua guarda legal sobre a menor, reafirmando sua recusa em entregar a criança sem revogação formal da medida judicial.

Ainda segundo os relatos, diante da negativa, a mãe da menor passou a agir de forma agressiva, elevando o tom de voz e, descontrolada, tentou agredir fisicamente a avó da criança. A tentativa de agressão só foi impedida graças à rápida intervenção do filho da vítima, que se posicionou entre as duas para proteger a mãe.

Após o episódio, a mãe da criança deixou o local antes da chegada da guarnição. Familiares presentes relataram que, ao sair, ela afirmou ter sido agredida e que iria registrar ocorrência contra os moradores da residência. Também levantaram preocupação com a possibilidade de que a mulher pudesse causar ferimentos a si mesma, numa tentativa de criar provas falsas para prejudicar os atuais responsáveis legais pela menor.

A Polícia Militar, ao chegar ao endereço, não encontrou a envolvida. No local, permaneceram apenas a avó, a criança e demais familiares. A equipe colheu os relatos, orientou os envolvidos sobre os procedimentos legais a seguir e realizou diligências nas proximidades, mas não localizou a mulher até o momento.

A Polícia Militar segue acompanhando o caso e destaca a necessidade de uma apuração rigorosa por parte da Justiça e do Conselho Tutelar, a fim de garantir os direitos da criança e preservar a paz no ambiente familiar.