DNIT responde ofício da deputada Dra. Taíssa e confirma estudos para melhorias na BR-425 após alagamentos

Órgão federal reconhece gravidade dos alagamentos e anuncia estudos para identificar soluções de prevenção e elevação da via.



 

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) respondeu ao ofício encaminhado pela deputada estadual Dra. Taíssa Sousa (Podemos), que solicitava a realização de estudos técnicos no trecho da BR-425 entre Nova Mamoré e Guajará-Mirim. A solicitação foi motivada pelos recentes alagamentos causados pelo transbordamento do igarapé Araras, que afetaram drasticamente a trafegabilidade da via.

No documento enviado ao órgão federal, a deputada alertou sobre os impactos causados pelos alagamentos nas áreas mais baixas da rodovia, principalmente durante o período chuvoso, quando a estrada se torna intransitável, prejudicando o abastecimento das cidades e o deslocamento da população.

Em resposta, o DNIT informou que já está monitorando os efeitos das chuvas intensas nas cabeceiras dos rios Beni, Mamoré e Guaporé, que contribuíram para os alagamentos. O órgão destacou que, nos últimos anos, foram realizadas intervenções para elevação de cerca de 5 km em trechos vulneráveis da BR-425/RO e BR-364/RO, com base em estudos hidrológicos anteriores.

No entanto, os novos eventos revelaram a necessidade de atualizações. “A atual situação revelou alagamentos em pontos até então não atingidos, o que evidencia uma configuração atípica e extraordinária da dinâmica hidrológica regional”, afirma o documento assinado pelo superintendente regional André Lima dos Santos.

O DNIT garantiu que novos estudos complementares estão em andamento para orientar futuras intervenções com foco na elevação das áreas afetadas e na prevenção de novos transtornos, assegurando mais resiliência à rodovia.

A deputada Dra. Taíssa Sousa reforça seu compromisso em buscar soluções para garantir a segurança viária e o direito de ir e vir da população, especialmente em regiões que dependem exclusivamente dessa rota para acesso a serviços, alimentos e recursos básicos.

Texto: Luís Gustavo / Assessoria Parlamentar 

Foto: Assessoria