Deputada Dra. Taissa Sousa cobra falta de leite para crianças intolerantes a lactose na rede pública de saúde durante Comissão



A fórmula é indicada para a gestão nutricional de diversas condições, incluindo alergia ao leite de vaca


Na manhã desta terça-feira (14), a Deputada Taissa Sousa durante a Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, Mulher e Idosos, abordou sobre a falta do leite Neocate disponibilizado na rede pública do estado. O leite Neocate é uma fórmula à base de aminoácidos indicada para a gestão nutricional de diversas condições, incluindo alergia ao leite de vaca, alergias alimentares múltiplas, e outras situações em que é necessária uma alternativa à base de aminoácidos.


De acordo com uma denúncia recebida pelo WhatsApp do gabinete parlamentar, uma mãe moradora de Nova Dimensão se deslocou até a unidade de saúde em Porto Velho para receber o leite para seu filho, porém ao chegar no local foi informada que estaria em falta no momento. Segundo a denunciante, seu filho tem 1 ano e 10 meses, e apenas duas vezes conseguiu adquirir a lata gratuitamente. Uma lata de 400ml da substância pode chegar a mais de R$200 reais, e dura aproximadamente uma semana e meia. O valor não é acessível para diversas pessoas que dependem desta fórmula.


“Eu só estou em busca do direito do meu filho, o valor é muito caro, estou me virando para comprar mas está cada vez mais difícil”, expressa a mãe. A cobrança da Deputada tem como objetivo principal garantir o acesso a essa fórmula especial para crianças cujas são intolerantes à lactose e que enfrentam dificuldades financeiras para adquiri-la por meios convencionais, assegurando que todas as crianças, independentemente da condição financeira de suas famílias, tenham acesso a uma nutrição adequada.


A iniciativa da Deputada Sousa gerou também um requerimento destinado à Secretaria de Saúde do Estado, que cobra informações referentes à ausência, e suspensão do fornecimento à população da fórmula nutricional Neocate. O documento também cobra a previsão do prazo para aquisição e restabelecimento do fornecimento, e quais medidas paliativas estão sendo adotadas para suprir essa necessidade. A referida pasta tem o prazo de 30 dias para respostas esclarecidas.


Texto: Assessoria Parlamentar

Foto: Alero