Gatinho 'ecologicamente consciente’ é de Porto Velho e ainda está no período de experiência, segundo a empresa. Internautas dizem que Jorginho, como é chamado, está movendo uma campanha para economia de sacolas.
Os gatos têm ocupado cada vez mais funções no mercado de trabalho: existem os 'advogatos', os 'vigias', os atendentes e até os responsáveis pelo “setor de descontração”. Porém em um supermercado de Porto Velho surgiu mais uma modalidade: o “empacotador ecologicamente consciente”.
Essa função é desenvolvida por Jorginho há cerca de três meses, quando o funcionário gato foi admitido no supermercado.
Mesmo estando em período de experiência, o trabalho de Jorginho tem sido positivo na visão dos proprietários, funcionários e clientes que visitam o local. E assim como qualquer trabalhador brasileiro, o cochilo é garantido a cada intervalo do expediente.
Nas últimas semanas, um vídeo gravado por uma cliente – e fã do Jorginho – viralizou nas redes sociais. Na gravação o gato empacotador aparece dentro de uma bolsa e impede que Layde Nascimento pegue as sacolas plásticas que estão lá dentro (assista o vídeo acima).
Layde, apaixonada por bichinhos, registrou o momento e decidiu publicar em um Instagram dedicado para publicar coisas da gatinha de estimação, chamada Nina. O vídeo do gato Jorginho impedindo a retirada de sacolas republicado por outras páginas e já soma milhares de visualizações.
Nos comentários, os internautas comentam que o bichano está conduzindo uma campanha para economia de sacolas a favor da preservação do meio ambiente. Desde então ele se tornou atração do supermercado em Porto Velho.
“Os funcionários cuidam dele, ele tem o cantinho no escritório do mercado e vive lá, junto com todo mundo, participa de tudo, os clientes perguntam por ele, é muito bom bonitinho”, conta a fã do Jorginho.
Pai é quem cria
Bento Saura, proprietário do supermercado Família, conta que o gatinho foi abandonado no local há alguns meses.
Por ser quase idêntico a um bichano que o empresário já tinha, chamado Jorge, surgiu a teoria de que na verdade os dois eram pai e filho - mesmo o gato pai sendo castrado.
Ignorando todas as improbabilidades biológicas, o gatinho foi adotado - pelo Bento e pelo Jorge - e em homenagem ao “pai” recebeu o nome de Jorginho.
“A gente colocou ele pra adoção, mas demorou uns dias e ninguém levou. Como ele é muito carismático, pula em você, faz carinho e não é arisco, ele acabou conquistando a gente e quando apareceu uma pessoa querendo adotar ele a gente não quis mais doar”, relembra.