Após o afastamento da prefeita Raíssa Bento (MDB), a vice-prefeita Mari Granemann, filiada ao Avante e declaradamente bolsonarista, foi convocada pela justiça para assumir a prefeitura de Guajará-Mirim. Granemann migrou para o Avante, liderado pelo ex-deputado estadual Jair Montes. Apesar de um distanciamento de dois anos da prefeitura, Mari Granemann torna-se a gestora interina em meio aos desdobramentos da Operação Avatar, desencadeada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO).
A Operação Avatar, conduzida pelo Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEX) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com suporte operacional da Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), visa cumprir 6 mandados de busca e apreensão, afastar 2 mandatos de cargo público e impor proibições de acesso a órgãos públicos e contato com vítimas e testemunhas. As ações foram expedidas pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) e estão relacionadas a investigações sobre crimes como nomeação ilegal de servidor, usurpação de função pública, peculato-desvio, corrupção passiva, entre outros.
Mari Granemann, que não frequentava a prefeitura nos últimos dois anos, assume a função interina num momento crucial para a administração municipal. Sua trajetória política, marcada pelo rompimento com Dr. Neidson e a posterior filiação ao Avante, agora ganha destaque diante da responsabilidade de liderar a cidade durante o período de afastamento da prefeita Raíssa Bento.
A situação política e jurídica em Guajará-Mirim demanda atenção e será acompanhada de perto pela comunidade e pelos órgãos competentes. A interinidade de Mari Granemann abre um novo capítulo na história política local, enquanto a Operação Avatar prossegue em busca de esclarecimentos e justiça.
Fonte: Via Rondônia