Bezerro nasce com duas cabeças e sete patas e assusta moradores de Rondônia: 'bizarro'

Um bezerro nasceu com duas cabeças, sete patas, dois rabos e quatro orelhas em uma cidade do interior de Rondônia distante aproximadamente 500 km de Porto Velho. Segundo a família, o animal já estava morto antes de ser retirado da barriga. 





Na manhã da última quarta-feira (13), o casal foi até a fazenda e percebeu que uma das vacas prenhas estava “triste”, distante das outras e sentada quieta e sozinha. 
“A gente que tem essa experiência sabe quando a sua vaca vai parir. Ela não fica no meio das outras, fica meio separadinha. E aí a gente ficou: ‘opa, vai vir mais um bezerro’. Quando a gente olhou não tinha nada de bezerro”, contou Edileusa. Quando perceberam que a vaca aparentava não estar conseguindo parir, os proprietários decidiram chamar um médico veterinário para analisar e fazer o parto cesáreo, se necessário. 
“Ele veio fazer a cesárea dela e quando olhou ele falou: ‘tem alguma coisa estranha aqui. Tem um negócio diferente aqui dentro dessa vaca’”. 
Dentro da barriga da vaca, o veterinário encontrou um animal com duas cabeças e várias patas, como se fossem dois bezerros siameses. Mas segundo Edileusa, ele já estava morto.
As patas eram tantas, que para retirar ele da barriga sem prejudicar a vaca, duas delas foram cortadas. Para a proprietária, ver tudo aquilo foi espantoso. 
“Não é uma coisa comum. O que a gente entendeu ali é que poderia ser gêmeos, mas na verdade virou siameses, não conseguiu fazer o ciclo certo. É bizarro”, comentou. 
Anomalia genética
A teoria da Edileusa sobre a origem do bezerro de duas cabeças é a mesma da médica veterinária Joyce Lumes de Lima. Segundo ela, o mais provável é que houve uma alteração genética no início da formação do feto. 
“Provavelmente era uma gestação de gêmeos univitelinos, que são fetos gerados a partir de um só óvulo e um único espermatozoide, e por algum motivo durante a evolução da gestação não houve a separação dos fetos”. 
Segundo o médico veterinário e professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), a anomalia genética pode ser causada pela consanguinidade - cruzamento de animais parentes - ou com a relação com substâncias tóxicas. 
Casos como o que aconteceu em Ministro Andreazza são raros. Segundo os especialistas, animais que nascem com esta anomalia geralmente nascem mortos, morrem após o parto ou com pouco tempo de vida.