Brasil registra 433 novas mortes por covid-19 em 24 h; óbitos somam 181.835

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 433 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos provocados pela doença chegou a 181.835 desde o início da pandemia.

De ontem para hoje, houve 25.193 novas testagens positivas para a covid-19 em todo o país. Desde o começo da pandemia, o número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 6.927.145.



De acordo com a pasta, 6.016.085 pessoas se recuperaram da doença, com outras 729.225 em acompanhamento.

Anvisa diz que avaliará vacinas em 10 dias

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou hoje que os pedidos de uso emergencial das vacinas contra o novo coronavírus que chegarem até o órgão terão sua avaliação concluída em até dez dias após a solicitação. Em nota, a agência ainda disse que apenas vacinas com testes clínicos conduzidos no Brasil poderão receber a aprovação emergencial.

No comunicado, a Anvisa afirmou também que o simples registro emergencial por órgãos de outros países não bastará para replicar a aprovação no Brasil. Hoje, o governo de São Paulo anunciou que pedirá o registro definitivo e o emergencial da CoronaVac - produzida pelo laboratório chinês Sinovac e pelo Instituto Butantan -, e que conta com a aprovação da agência local na China para abreviar o registro no Brasil.

Até agora, não havia prazo estabelecido para avaliação de pedidos de uso emergencial de vacinas, mas a agência já esperava se manifestar antes dos 60 dias previstos para avaliação de registro de produtos contra a covid-19.

A agência disse que seus servidores estão trabalhando em tempo integral, inclusive nas semanas de Natal e Ano Novo, para avaliar os procedimentos relacionados a vacinas.

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.