Fonte: hashtag24horas
Na noite desta quarta-feira (11), a Polícia Militar de Guajará-Mirim (RO) prendeu três indivíduos acusados de furto qualificado ao prédio do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), localizado na Praça Mário Correia, no Centro da cidade. Os suspeitos foram flagrados transportando um bebedouro subtraído da instituição.
A ação começou por volta das 19h51min, quando um morador acionou a guarnição via telefone relatando a presença suspeita de três homens na praça, nas proximidades do prédio do CIMI, carregando um bebedouro. Rapidamente, a equipe policial se deslocou ao local e identificou os suspeitos ao lado do equipamento.
O denunciante compareceu presencialmente e confirmou que havia visto os três indivíduos saindo do interior do prédio com o objeto. A equipe da PM então realizou uma vistoria no imóvel e constatou sinais de arrombamento no telhado e em uma das portas laterais, além de danos à rede de água causados durante a retirada do bebedouro.
Durante a averiguação, foram encontrados outros objetos separados e prontos para serem levados: um fogão, um ventilador, um colchão de solteiro e uma cama de madeira. Também foi localizada uma mochila contendo vestimentas e palhas de coco, pertencente a um dos envolvidos, conhecido pelo apelido de “”.
No decorrer da ocorrência, o responsável pelo Conselho Indigenista Missionário, chegou ao local e reconheceu o bebedouro e demais bens como pertencentes à instituição. Segundo ela, a tentativa de furto causaria sérios prejuízos à entidade, que atua em prol das comunidades indígenas da região.
O prédio do CIMI compartilha o terreno com a Rádio Educadora, que possui câmeras de segurança. Há possibilidade de o sistema ter registrado imagens do crime, o que poderá reforçar as investigações.
Diante da materialidade do delito e da identificação dos suspeitos, a guarnição deu voz de prisão aos três homens, garantindo-lhes os direitos constitucionais. Eles foram encaminhados à Delegacia Regional de Polícia Civil de Guajará-Mirim, onde permanecem à disposição da Justiça.