Polícia Civil prende acusado de assaltos em Guajará-Mirim e apreende arma utilizada em crimes violentos


 

Na manhã de quarta-feira, 30, a Polícia Civil de Guajará-Mirim prendeu Wesley Richan da Costa Silva, conhecido como "Biro Biro", acusado de cometer diversos assaltos na região, incluindo um episódio recente em que um cidadão foi baleado ao tentar impedir um roubo. A prisão foi conduzida pelo Serviço de Investigação e Captura – Sevic, como parte de investigações relacionadas a ocorrências de roubos registrados em Guajará-Mirim – RO.

Biro Biro foi identificado como o autor de ataques que envolvem o uso de arma de fogo para intimidar e ferir vítimas. Em um dos casos investigados, um homem foi baleado ao tentar evitar um assalto no bairro 10 de Abril. As autoridades também apuraram que o acusado atuava com o apoio de um homem cuja residência servia de ponto, “QG” Crime Organizado Comando Vermelho - CV,  para a guarda de produtos roubados e atividades ligadas ao tráfico de drogas.

Na noite anterior à prisão, os policiais descobriram que Biro Biro estava hospedado na casa de um primo, onde planejava passar a noite portando a arma usada nos assaltos. Ao tentar prender o suspeito, Biro Biro sacou a arma contra os policiais, mas ao perceber que estava cercado, decidiu guardá-la e tentou fugir. Com o uso de força moderada, a equipe policial conseguiu conter o acusado e conduzir também o morador da casa por envolvimento com o suspeito e por armazenar os produtos roubados.

O histórico de reincidência de Biro Biro inclui uma prisão recente por porte ilegal de arma, em que ele alegou portar o revólver para defesa pessoal contra rivais de facção. Durante a prisão, o suspeito também afirmou que a arma pertencia a um terceiro envolvido, Vinícius J. T. C., e será submetida a exames balísticos para verificar seu uso nos crimes investigados. A ocorrência na época foi procedida por policiais militares, mas Biro Biro denunciou em audiência de custódia ter sido agredido por policiais civis dentro da Delegacia de Polícia Civil, motivando um processo de verificação de suposta transgressão funcional de forma caluniosa.

Dois policiais sofreram lesões durante a prisão. A Polícia Civil continua investigando o envolvimento de outros suspeitos e o papel do morador da residência no esquema criminoso.



Fonte: O Mamoré