Nova onda de calor começa hoje e atinge Rondônia


 
A partir desta quinta-feira (14), uma nova onda de calor está prevista para atingir extensas áreas do país. Meteorologistas indicam, no entanto, que desta vez o fenômeno não será tão intenso quanto o registrado em novembro, que resultou em recordes de temperatura.

O termo "onda de calor" é usado quando a temperatura permanece cinco graus celsius acima da média por um período entre três e cinco dias.

Por causa dessas temperaturas acima da média para 15 estados e o Distrito Federal, o Instituto Nacional de Meteorologia (inmet) emitiu um alerta de "perigo", que tem início às 12h desta quinta e é válido até às 19h do próximo domingo (17).

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Por que a onda de calor será menos intensa?

A onda de calor acontece uma semana antes da chegada do verão. E, ao contrário do que se imaginaria, é exatamente por isso que ela será menos quente do que a que vimos em novembro.

Em novembro, estávamos no meio da primavera. Uma das características é que trata-se de uma estação seca, com pouca chuva e nuvens. Sem nuvens para impedir a passagem do calor e umidade para dissipar as máximas, as temperaturas ficaram muito altas em um fenômeno de onda de calor.

Agora, nos aproximamos do verão. Com isso, temos mais umidade e mais nuvens, o que faz com que o calor não seja tão intenso como o que sentimos antes.

Os especialistas explicam que uma coisa não tem relação com a outra, mas que o verão vai ser mais quente que o normal.

A onda de calor acontece quando temos uma alta de até 5°C na temperatura média do período por vários dias. Só que esse é um fenômeno isolado, que não interfere na temperatura da estação.

O que vamos ter esse ano é uma influência do El Niño  forte sobre o verão. Isso não acontece há três anos, quando passamos a estação com La Niña, que suaviza as temperaturas extremas.

"Já esquecemos o que é um verão sob El Niño forte. Então, podemos esperar um verão com máximas intensas. Em média, 3°C acima da média em boa parte do país”, explica Luengo.