A guarnição foi chamada ao
endereço na Rua Afonso Pena, João Francisco Climaco, onde uma discussão
acalorada entre vizinhas resultou em agressões físicas e injúrias racistas. A
autora, visivelmente embriagada, foi inicialmente abordada pelos policiais devido
ao volume alto do som em seu apartamento, que estava perturbando os outros
moradores.
A situação se agravou quando a
autora iniciou uma discussão com uma das vítimas, filha da outra vítima,
alegando que a mesma a teria insultado. Em meio à discussão, a autora desferiu
um tapa no rosto da vítima, derrubando seus óculos de grau e desencadeando um
tumulto que exigiu a intervenção dos policiais para separar as envolvidas.
A vítima, que testemunhou a
agressão, passou mal e precisou ser amparada por um dos policiais, sendo
conduzida até seu apartamento junto com seu esposo para receber cuidados
médicos devido a problemas de pressão arterial.
A vítima relatou que, ao pedir
para a autora baixar o volume do som, esta não apenas recusou, mas também
proferiu palavras de baixo calão e racistas, tais como "gorda",
"ridícula", "puta" e "encardida". Além disso, a
autora teria se dirigido à porta do apartamento da vítima acompanhada de uma
pessoa não identificada, portando uma faca.
Ambas as partes foram conduzidas
à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para o registro da ocorrência.
No entanto, a autora, ao avistar as vítimas sendo conduzidas em um veículo
particular devido à falta de espaço na viatura policial, recusou-se a entrar na
viatura, resistindo fisicamente e sendo imobilizada, algemada e finalmente
conduzida à delegacia.
Ao término do registro do boletim
policial, todas as partes envolvidas foram apresentadas ao comissário de
plantão para as providências cabíveis diante dos fatos lamentáveis ocorridos na
vila de apartamentos em Nova Mamoré. A comunidade agora aguarda a conclusão das
investigações e a justiça para que situações como esta sejam coibidas.