Unir reserva vagas para pessoas trans, quilombolas e do campo e anuncia outras mudanças; entenda


 

A Universidade Federal de Rondônia (Unir) incluiu novas populações na sua política de ações afirmativas: pessoas trans, quilombolas e do campo. A nova política foi votada no último mês e também resultou na ampliação das vagas reservadas para indígenas e pessoas com deficiência. 


Segundo anúncio feito pela Unir, a partir de 2024 os acessos aos seus cursos serão distribuídos da seguinte maneira: 


  • no mínimo 50% das vagas preenchidas por meio da lei de cotas,

  • 10% preenchidas por meio de ações afirmativas próprias com com até 40% das vagas destinadas à ampla concorrência. 

No processo seletivo de 2024 teve acontecer a transição entre a política atual e a nova e haverá a utilização exclusiva das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 


Já em 2025, as vagas garantidas por meio de ações afirmativas terão um processo seletivo específico. Uma possibilidade é a aplicação de uma prova de redação em conformidade ao curso escolhido e o grupo social especificado. 


Outra mudança adotada pela Unir é a bonificação regional: candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas de Rondônia terão suas notas acrescidas em 18%. 


A nova política também determina que haja comissões de heteroidentificação para verificação dos candidatos que optarem pelas cotas ou ações afirmativas, sendo que cada uma delas representantes externos desses públicos.