JOVEM É RESGATADA DE CÁRCERE PRIVADO EM GUAJARÁ-MIRIM APÓS AGRESSÕES DO NAMORADO

 


17 de outubro de 2023

Guajará-Mirim, Rondônia - Uma ocorrência de lesão corporal grave ou gravíssima, resultou na libertação de uma jovem que estava sendo mantida em cárcere privado em sua própria residência. O incidente, registrado sob o número 3035901119, teve início no dia 16 de outubro, por volta das 15h11min, no bairro Santa Luzia, em Guajará-Mirim.

A ocorrência foi desencadeada após a Central de Operações do 6º Batalhão de Polícia Militar receber uma denúncia alarmante de uma mulher mantida em cárcere privado pelo namorado. As autoridades prontamente se dirigiram ao endereço informado e encontraram um ambiente com vários moradores, muitos deles usuários de drogas.

Inicialmente, os moradores negaram a presença de qualquer mulher na casa, mas após autorização para entrar no local, a vítima foi encontrada trancada em um quarto. Ela relatou às autoridades que seu namorado a havia agredido com socos na cabeça e a mantido trancada. Uma amiga da vítima, que notou a situação pela janela, acionou as autoridades em seu socorro.

O agressor, identificado como " [Nome não divulgado] ", não estava presente na residência no momento da descoberta. A vítima foi imediatamente levada para o hospital para receber atendimento médico devido às lesões sofridas.

As investigações revelaram um histórico de violência por parte do agressor, incluindo o uso de instrumentos contundentes, ameaças verbais e agressões físicas anteriores, como enforcamento, socos, tapas e puxões de cabelo. O agressor também demonstrou comportamento possessivo, ciúmes excessivo e controle sobre a vítima. No entanto, a vítima ainda não havia registrado ocorrências anteriores ou solicitado medidas protetivas contra ele.

A análise do comportamento individual do agressor indicou o abuso de álcool e drogas, mas não revelou doença mental comprovada. O agressor não havia descumprido medidas protetivas anteriormente e não havia relatado tentativas de suicídio. Não há informações sobre seu estado de emprego ou dificuldades financeiras, e ele não tinha acesso a armas de fogo. Além disso, não houve relatos de que o agressor tenha agredido seus filhos, familiares, outras pessoas ou animais de estimação.

A vítima, por sua vez, demonstrou interesse em receber medidas protetivas e aceitar abrigo temporário fornecido por órgãos públicos específicos. A polícia está investigando o paradeiro do agressor e tomará as medidas necessárias para garantir a segurança da vítima.

Este caso serve como um lembrete da importância da denúncia de violência doméstica e do papel crucial da comunidade em proteger aqueles que estão em situações de risco. As autoridades estão comprometidas em garantir a segurança e o bem-estar da vítima.