Segundo investigações, um grupo criminoso vinha extraindo madeira ilegalmente da reserva, gerando um impacto financeiro estimado em mais de R$ 6.279.090,00, contabilizando somente o valor do dano ambiental gerado no local, sem considerar o valor de comercialização da madeira.
A área desmatada alcança 673 hectares, volume que corresponderia a mais de 50 estádios do Maracanã/RJ. O grupo chegou a criar um corredor de ponta a ponta da reserva, além de construir pontes e casas no local.
Na ação extrativista ilegal, eram empregados adolescentes em situação análoga à escravidão, os quais eram mantidos nas proximidades e levados diariamente para trabalhar na extração de madeira.
Durante a operação, foram destruídas diversas cabanas usadas para a prática ilícita, bem como algumas pontes usadas para escoar as madeiras cortadas. Tamanha a estrutura de uma delas, foi necessário o emprego de explosivo em sua inutilização.
A ação, que empregou mais 50 agentes públicos, contou com apoio do Ibama, Funai, Batalhão de Fronteiras da PMRO, Batalhão de Operações Especiais da PMRO, 6º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro e Conselho Tutelar de Nova Mamoré.