Três estabelecimentos comerciais foram alvos da operação de combate ao furto de energia, realizada pelas polícias Civil e Militar, na tarde dessa terça-feira (25), em Porto Velho. A ação concentrou-se nos bairros Lagoinha, São Francisco e Embratel, onde funcionam os comércios.
A Perícia Técnica deslocou-se até os endereços e constatou as irregularidades. Um dos locais estava sem o medidor de energia, o outro não possuía contrato, ou seja, a energia utilizada era clandestina e o terceiro estava com medição isolada. Dois responsáveis chegaram a ser conduzidos até a Delegacia de Polícia para prestarem esclarecimentos.
O coordenador de Combate às Perdas da Energisa, Willian Morais, reforça a importância do combate ao furto de energia para a sociedade. “Os desvios podem causar graves acidentes e até risco de morte para aqueles que interferem no sistema elétrico. A prática também impacta na qualidade do fornecimento de energia, pois a rede elétrica é planejada para atender clientes regulares e cadastrados nos sistemas da companhia, levando em consideração a carga declarada por cada um”, explica o coordenador.
Os gatos de energia ainda trazem prejuízos ao estado de quase R$ 100 milhões por ano em perda de arrecadação de ICMS. Com esse recurso seria possível atender em torno de 30 mil alunos por ano nas escolas, comprar cerca de 750 ambulâncias ou construir mais de mil casas populares.
Sanções e denúncias
O furto de energia é crime, previsto no Código Penal Brasileiro nos artigos 171, no caso de fraudes (estelionato) e o parágrafo 3º do artigo 155, no caso de furtos. A pena varia de um a quatro anos de prisão, além da cobrança dos valores retroativos referentes ao prazo fraudado e multas.
As denúncias de ligações clandestinas podem ser feitas de forma anônima pelo contato da polícia, que é o 190, e também pelos contatos da Energisa no 0800 647 0120, pelo whats app www.gisa.energisa.com.br e ainda pelo aplicativo Energisa On.