Produtores de aves de Guajará-Mirim e Costa Marques, cidades de Rondônia que fazem fronteira com a Bolívia, participaram de atividades educativas, desenvolvida pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), na última semana.
A atividade faz parte de uma ação desenvolvida pelo Ministério da Agricultura em conjunto com as agências estaduais de defesa sanitária, após sete países da América do Sul confirmarem casos da influenza aviária.
Segundo o Ministério da Agricultura, Uruguai, Chile, Argentina, Bolívia, Peru e Equador já têm casos confirmados da doença.
Na Bolívia, Peru e Equador, os casos positivos são referentes a aves de criação comercial. Na Argentina, Uruguai e Chile, a doença foi encontrada em aves silvestres.
De acordo com a Idaron, a influenza aviária é uma doença de alta patogenicidade, caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia.
A principal fonte de transmissão da doença é o contato de aves domésticas com aves silvestres infectadas - que vêm do Hemisfério Norte por fluxo migratório, por exemplo.
A gripe aviária não é uma doença transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos. “A transmissão para humanos é raríssima”, explicou o ministro da Agricultura.
Segundo a agência, são desenvolvidas atividades educativas em barreiras volantes, em rodovias e rios, para ajudar o produtor a identificar sinais da doença. Caso haja algum sintoma, o produtor deve comunicar a Idaron, por meio do 0800 643 4337.